quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Vigilantes discutem paralisação em assembleia


Os serviços de vigilância e transporte de valores podem ser paralisados
a partir da semana que vem afetando todo o sistema financeiro do Estado
do Acre. A categoria está articulando uma greve por 10% de reajuste
salarial e a inclusão de um adicional de 30% por risco de vida. Os
patrões oferecem 8% de reajuste e não discutem o adicional.

 As negociações foram discutidas em assembleia na sede do Sindicato dos
Urbanitários nesta sexta-feira, 6,e realizada nova reunião amanhã com a
participação dos profissionais que estão cumprindo plantão hoje. A
partir desta segunda assembleia eles podem decidir pela greve por tempo
indeterminado, segundo o diretor do Sindicato dos Vigilantes, Charles
Oliveira.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes, Arnaldo Matos, informou que,
atualmente a categoria recebe um piso salarial de R$ 727,00 e um tíquete
refeição por dia de trabalho no valor de R$ 8,90 para a capital e R$
9,90 no interior, onde as refeições são mais caras. Nas negociações em
andamento, os patrões estão querendo equiparar o valor em todo o Estado
para R$ 10,00 alegando que o custo das refeições caiu no interior graças
à pavimentação da BR 364 até Cruzeiro do Sul.

Quanto ao adicional por risco de vida, Charles explica que é um
benefício que deve se tornar obrigatório com aprovação do Projeto de Lei
1033 que tramita na Câmara Federal. “O que estamos negociando é uma
antecipação deste benefício a exemplo do que já ocorre em 25 estados
brasileiros exceto no Amapá e no Acre onde o trabalhador corre o mesmo
risco”, argumenta.

Na assembleia desta sexta-feira, Charles disse ter notado que a
categoria não vai abrir mão deste adicional. “Nós podemos negociar o
percentual, mas algo temos que receber”, adiantou.</div>
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