Cresce entre as vítimas de “saidinhas de banco” uma noção equivocada de que os bancários têm culpa pelos
assaltos. Os banqueiros lavam as mãos diante das reclamações, eximindo-se de qualquer responsabilidade. Os clientes, em vez de cobrar dos banqueiros a implantação de sistemas de segurança, acabam acusando os bancários Os indicadores de assassinatos em assaltos envolvendo bancos subiram 113%, em 2011, de acordo com pesquisa nacional da Confederação Nacional de Trabalhadores no Ramos Financeiro (Contraf-CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV). Foram 49 mortes, no ano passado, contra 23, em 2010, com base em noticiário da imprensa e apoio do Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No Rio, registraram-se nove óbitos em casos de “saidinha de banco”, o segundo lugar no levantamento feito
pela Contraf-CUT e CNTV, ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou 16 assassinatos. Nesses dois centros, o crescimento do número de mortes em assaltos envolvendo bancos foi de 200%. Apenas Minas Gerais, Pernambuco, Maranhão e Distrito Federal tiveram queda nos índices.
As entidades responsáveis pela pesquisa entendem que essas mortes denotam o descaso e a escassez de investimentos dos bancos no setor, além de revelarem a fragilidade da segurança pública. Segundo o Dieese, as despesas dos cinco maiores bancos com segurança representam 5,2%, em relação ao lucro (R$37,9 bilhões), de janeiro a setembro de 2011, gastando menos do que em 2010.
“Além de não garantirem segurança a clientes, com a instalação de câmeras de segurança, biombos nos guichês de caixas e reposicionamento das filas, os bancos não desenvolvem qualquer mecanismo de proteção ou de defesa de seus funcionários, responsabilizando os bancários”, disse o diretor do Sindicato André Spiga. Ele adiantou que, na próxima reunião das mesas temáticas, o Coletivo Nacional de Segurança Bancária, do qual faz parte, vai pressionar os bancos para resolver essa situação calamitosa
Fonte: Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro/RJ
Origem: Boletim CNTV PS
assaltos. Os banqueiros lavam as mãos diante das reclamações, eximindo-se de qualquer responsabilidade. Os clientes, em vez de cobrar dos banqueiros a implantação de sistemas de segurança, acabam acusando os bancários Os indicadores de assassinatos em assaltos envolvendo bancos subiram 113%, em 2011, de acordo com pesquisa nacional da Confederação Nacional de Trabalhadores no Ramos Financeiro (Contraf-CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV). Foram 49 mortes, no ano passado, contra 23, em 2010, com base em noticiário da imprensa e apoio do Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No Rio, registraram-se nove óbitos em casos de “saidinha de banco”, o segundo lugar no levantamento feito
pela Contraf-CUT e CNTV, ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou 16 assassinatos. Nesses dois centros, o crescimento do número de mortes em assaltos envolvendo bancos foi de 200%. Apenas Minas Gerais, Pernambuco, Maranhão e Distrito Federal tiveram queda nos índices.
As entidades responsáveis pela pesquisa entendem que essas mortes denotam o descaso e a escassez de investimentos dos bancos no setor, além de revelarem a fragilidade da segurança pública. Segundo o Dieese, as despesas dos cinco maiores bancos com segurança representam 5,2%, em relação ao lucro (R$37,9 bilhões), de janeiro a setembro de 2011, gastando menos do que em 2010.
“Além de não garantirem segurança a clientes, com a instalação de câmeras de segurança, biombos nos guichês de caixas e reposicionamento das filas, os bancos não desenvolvem qualquer mecanismo de proteção ou de defesa de seus funcionários, responsabilizando os bancários”, disse o diretor do Sindicato André Spiga. Ele adiantou que, na próxima reunião das mesas temáticas, o Coletivo Nacional de Segurança Bancária, do qual faz parte, vai pressionar os bancos para resolver essa situação calamitosa
Fonte: Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro/RJ
Origem: Boletim CNTV PS
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